Pregação sobre o Evangelho de João 1:1-18
O Verbo Vivo: Adoração, Humildade e Graça em Jesus
Texto base: João 1:1-18
Então, enquanto os três primeiros evangelhos Mateus, Marcos e Lucas focam em narrar as ações e os ensinamentos de Jesus aqui na terra, o Evangelho de João vai focar em dar significado à pessoa de Jesus, bem como às suas ações e aos seus ensinamentos. A partir daqui, eu gostaria de convidar você a mergulhar comigo no Evangelho de João. Serão alguns domingos estudando a Palavra com base nesse evangelho, lembrando sempre que o culto de domingo é um transbordo daquilo que aconteceu ao longo da semana. Então, o desafio é: ao longo da semana, leia o Evangelho de João. No seu momento a sós com Deus, leia o Evangelho de João. Uma família forte, precisa ter como base a Palavra de Deus. Para isso, você precisa encharcar a tua casa de Palavra, a começar pelo Evangelho de João. Leia o Evangelho de João em casa com a tua família.
A primeira lição que eu gostaria de compartilhar com você aqui nesta manhã, com base no texto, é esta: o Verbo é eterno e divino. A Palavra é eterna e divina. Nos versículos de 1 a 3, lemos: “No princípio era o Verbo, o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” Nesses versículos, o apóstolo João nos apresenta uma verdade que desafia a lógica humana, que desafia a nossa compreensão. Que verdade é essa? O apóstolo João deixa claro que Jesus é eterno e divino. Eterno, porque ele não foi criado, como muitas religiões afirmam por aí. Ele sempre existiu. Aliás, ele foi o agente da criação, como o versículo 2 nos mostra. E divino, porque ele não apenas estava com Deus, ele era Deus. Ele é Deus.
Sobre isso, Corrie ten Boom disse que Jesus não é um deus entre muitos, como algumas religiões pregam. Ele é o único e verdadeiro Deus. Ele compartilha da mesma essência do Pai. Ele é plenamente Deus. Isso significa que, quando olhamos para Jesus, estamos olhando para o próprio Deus. Aqui, eu abro um parêntese. Você lembra do diálogo de Filipe com Jesus? Filipe chegou para Jesus e disse: “Mestre, mostre-nos o Pai.” Jesus respondeu: “Filipe, eu já estou há tanto tempo com vocês, e vocês não conhecem o Pai ainda? Porque quem vê a mim vê o Pai. Eu e o Pai somos um.” Fecho o parêntese.
Continuo com as palavras de Corrie ten Boom: ele não é um intermediário distante, mas o Deus que se revelou a nós. Em outras palavras, o divino se revelou a nós através da pessoa de Jesus. Logo, não podemos tratá-lo como mero acessório em nossas vidas. Ele deve ser o centro de tudo o que somos e de tudo aquilo que temos, porque somente Ele é digno da nossa adoração, é digno da nossa obediência, como também da nossa entrega.
O que significam essas três palavras dentro deste contexto: adoração, obediência e entrega? Vamos lá. Adoração: Se Jesus é Deus, devemos adorá-lo com todo o nosso ser. Nossos louvores, nossas orações, nossa vida devem refletir a glória dEle. Em Êxodo, capítulo 20, você vai encontrar uma lista chamada os Dez Mandamentos, sendo que os dois primeiros mandamentos deixam muito claro que nós devemos adorar apenas ao Deus de Israel, somente a Deus. Porém, quando olhamos para o Novo Testamento, nós vamos ver que Jesus aceitou a adoração dos seus discípulos. Logo após a sua morte e ressurreição, Jesus aceitou a adoração daquelas mulheres que foram visitar o seu túmulo. Mais tarde, Jesus aceitou a adoração do incrédulo Tomé, após ele tocar nas feridas de Jesus. Tomé adorou Jesus, e Jesus aceitou a adoração. Por que Jesus aceitou a adoração, sabendo que ao homem é dito que ele deve adorar somente ao Deus verdadeiro? Porque Jesus é Deus. Jesus aceitou a adoração porque Ele é Deus. Algo que muitas vezes nós fazemos errado é que ou adoramos homens, ou aceitamos adoração de homens. Deus não reparte a sua glória com ninguém. Ele é o único digno de ser adorado. Logo, Jesus é digno de ser adorado nas nossas músicas, nas nossas orações, nas nossas palavras, como também nas nossas ações.
Segunda palavra: obediência. Se Ele é o Criador, então Ele tem autoridade sobre nós. Não podemos viver como queremos, mas como Ele ordena. Sua Palavra deve ser a nossa única regra de fé e prática. Você lembra do chamado dos 12 para seguir Jesus? Quando Jesus chamou 12 homens extremamente comuns para segui-lo, na verdade, ele chamou aqueles homens para viver debaixo da sua autoridade. Dos 12, 11 homens, apesar dos altos e baixos na fé, foram obedientes a Jesus até o fim. Porém, um não foi. Esse um se chama Judas. Judas não se submeteu à autoridade de Jesus. Judas decidiu não obedecer à Palavra de Jesus. Judas preferiu trair Jesus por 30 moedas de prata.
E a terceira palavra é entrega. Se Ele é eterno, então nossa vida deve ser dedicada a Ele. Não podemos servir a dois senhores, conforme diz Mateus 6:24. Ele deve ser o Senhor de todas as áreas da nossa vida. E a pergunta que eu te faço aqui é: quem é o Senhor da tua vida? Quem comanda os teus pensamentos? Quem comanda os teus sentimentos? Quem comanda as tuas ações, as tuas reações, como também os teus relacionamentos? É fácil descobrir quem é o Senhor da tua vida. É só você parar para pensar: onde você gasta mais tempo da tua vida? Onde você gasta a maior parte dos teus recursos? Como também, onde você gasta a maior parte do uso das tuas habilidades? Ao responder essas três perguntas, você vai descobrir quem é o Senhor da tua vida. Jesus tem sido o Senhor da tua vida?
Um comentarista certa vez disse que a eternidade e a divindade de Cristo nos confrontam com uma pergunta crucial: você o tem tratado como Deus em sua vida, ou você o tem reduzido a um mero conceito religioso, o nome que se invoca em momentos de dificuldade? Que hoje mesmo reconheçamos a grandeza dele e o coloquemos no lugar que é devido, que é no trono dos nossos corações. Foi isso que Jó fez. Imagine você: se Deus tivesse impedido tudo que aconteceu na vida de Jó, será que ele seria um Deus melhor? Se Deus tivesse impedido tudo que aconteceu na vida de Jó, será que ele seria um Deus maior? Deus é Deus. Se Ele fizer, Ele é Deus. Se Ele não fizer, Ele continua sendo Deus. E, independentemente das circunstâncias, nós precisamos colocá-lo no centro dos nossos corações. Deus é Deus, e Ele não será menor porque não fez algo que você gostaria que Ele fizesse. Ele não será menor porque não mudou as circunstâncias que você gostaria que Ele mudasse. Jesus é Deus, e João vai deixar claro aqui que Ele é o único digno de ser adorado, ser obedecido, como também é o único digno de ser o Senhor de nossas vidas, de estar no centro do nosso coração.
A segunda lição que eu aprendo aqui é que o Verbo se fez carne e habitou entre nós. O versículo 14 diz assim: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” O eterno, infinito Deus se fez homem. Ele não ficou nos observando de longe, vendo dia após dia nós nos afundarmos em nossos pecados, nossos delitos. Pelo contrário, ele abriu mão de sua glória, pisou nessa terra, se propôs a sofrer as nossas dores, as nossas fraquezas, a fim de nos salvar. Martin Lloyd-Jones disse que não há distância que Deus não esteja disposto a percorrer para nos salvar. Se Ele se humilhou dessa forma, como podemos nos recusar a nos humilhar diante dEle e dos outros?
Isso me fez lembrar de Policarpo. Policarpo foi preso por pregar Jesus. No dia do seu julgamento, uma pessoa tentou convencê-lo: “Olha, se você negar Jesus, você vai sair daqui pela porta da frente, vai voltar à sua vida normal. O que você acha?” Policarpo olhou para seus algozes e respondeu: “Jesus foi fiel a mim durante 86 anos de vida. Tu acha que agora, no final da minha vida, eu vou negá-lo? Eu prefiro a fogueira.” De forma humilhante, Policarpo morreu queimado por não negar Jesus. Policarpo preferiu passar pelo caminho da humilhação do que negar Jesus, o caminho da humilhação que Jesus passou para nos salvar. Então, não há distância que Deus não esteja disposto a percorrer para nos salvar. Não há distância que Deus não esteja disposto a percorrer para salvar o teu cônjuge, os teus filhos, as pessoas que você ama. Aqui, eu te convido a trazer à memória aquela pessoa que, para você, é inalcançável, essa pessoa que “não tem mais jeito”. Traga à memória o nome dessa pessoa. Essa pessoa não tem mais jeito? Sim, para você, não tem mais jeito. Talvez para a sociedade não tenha mais jeito. Para o sistema religioso, não tenha mais jeito. Mas para Jesus, ela tem jeito sim. Não há distância que Deus não esteja disposto a percorrer para salvar alguém. Assim como Ele te resgatou do lamaçal do pecado onde você se encontrava, ele está disposto a salvar qualquer pessoa em qualquer situação. Esse é Jesus. Esse é o Deus que nós servimos: 100% Deus, 100% homem até o fim. Um Deus que decidiu percorrer o caminho da humilhação para nos salvar.
Até que ponto você está disposto a percorrer o caminho da humilhação para viver com esse Jesus? Policarpo morreu. Tiago, no capítulo 4, versículo 10, da sua carta, disse: “Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” O que essa humilhação implica na prática? Implica em abandonar o orgulho, a autossuficiência, a rebeldia, e viver em submissão, gratidão e amor por aquele que se humilhou por nós, indo até a cruz para nos salvar. Humilhação na prática implica em abandonar o orgulho. O orgulho está relacionado aqui a quem nós somos. Desde que o mundo é mundo, o ser humano tem tentado ser o Deus da sua própria história ou Deus da história dos outros. E muitas vezes isso se disfarça através desse discurso: “Eu sou, eu só sigo Jesus, eu só sirvo Jesus.” Não serve Jesus nada, você quer ser o Deus da sua história. Isso faz parte da natureza caída. É preciso abandonar o orgulho. É preciso abandonar a autossuficiência. A autossuficiência está ligada àquilo que nós temos. Teu dinheiro é insuficiente para comprar a salvação. Os teus bens, os teus recursos, as tuas habilidades, tudo isso é insuficiente para comprar salvação. Se Jesus não intervir na tua vida, você jamais será salvo por si só. Você não vai conseguir.
Como também é preciso abandonar a rebeldia. A rebeldia está ligada aqui ao que eu posso: “Eu posso resistir a qualquer tipo de autoridade.” Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. Eu posso ser rebelde contra a autoridade máxima do meu país, eu posso me rebelar contra a autoridade máxima dentro da minha casa, eu posso me rebelar contra a autoridade máxima dentro de uma igreja, eu posso me rebelar contra a autoridade máxima do ambiente onde eu trabalho, eu posso me rebelar contra Deus. Porém, este não é o caminho. O caminho se chama Jesus. Jesus é um caminho avesso à rebeldia. O orgulho, a autossuficiência, a rebeldia são pecados que nos afastam de Deus e nos levam a confiar em nós mesmos. No entanto, quando nos humilhamos diante dEle, reconhecendo nossa dependência e necessidade da sua graça, experimentamos a verdadeira liberdade, a vida abundante que Ele promete. O Verbo se fez carne e habitou entre nós. Em outras palavras, Ele se humilhou para nos salvar. Até que ponto você está disposto a percorrer o caminho da humilhação por amor a Jesus?
E a última lição que eu gostaria de compartilhar com você nesta manhã é que o Verbo revelou a graça e a verdade que vêm de Deus. O mesmo versículo 14 diz: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” Enquanto na Lei nós encontramos o padrão santo de Deus e a revelação de que, por nós mesmos, somos incapazes de nos salvar, ao olharmos para Jesus, nós encontramos a graça salvadora e a verdade que liberta. O que isso quer dizer? Que em Jesus nós encontramos perdão e reconciliação. Não importa o que você tenha feito, em Cristo você pode experimentar o perdão de Deus e ser reconciliado com ele. Isso traz alívio da culpa e da condenação.
Essa semana, eu fiz um vídeo e postei no Instagram, um vídeo de no máximo 40 segundos, onde falei sobre o poder do perdão de Deus. O perdão de Deus tem poder para remover a culpa dos nossos ombros. Uma moça me chamou no privado e disse: “Eu tenho dificuldade em acreditar nesse perdão, porque até hoje eu continuo carregando a culpa nos meus ombros. Aliás, eu tenho dificuldade em acreditar que Deus possa me perdoar. O que eu fiz foi tão grave.” Sim, existe uma solução: ela se chama Jesus. Para você que acredita que não há perdão para você, há perdão, sim. Quanto à vida, o perdão e a graça de Deus não apenas perdoam, mas também transformam. Ela capacita você a viver de maneira nova, longe do pecado, em direção a uma vida que agrada a Deus.
Em Jesus nós temos segurança e esperança. Saber que a salvação é um presente de Deus, não algo que você precisa conquistar, traz paz e segurança. Você não precisa viver com medo de falhar, pois a graça de Deus é suficiente para manter você até o fim. Em outras palavras, uma vez salvo, sempre salvo. Essa semana, eu fiz uma enquete nas redes sociais sobre a certeza da salvação. Dos entrevistados, muitos responderam que têm medo de perder a salvação. Se eu fizesse essa enquete aqui neste momento, quantos aqui levantariam a mão dizendo: “Eu tenho medo de perder a salvação”? A Bíblia vai dizer que, uma vez salvo por Jesus, não por obras, não pelo teu dinheiro, por Jesus, uma vez salvo, sempre salvo. Não há o que temer. Nada e nem ninguém é capaz de te arrancar dos braços do Pai. Você foi comprado por um preço muito grande, e este preço foi o sangue derramado lá na cruz, que é o sangue de Jesus. Jesus pagou o preço. Nada e nem ninguém é capaz de te arrancar das mãos dEle. Por isso, ao olharmos para Jesus, nós encontramos graça salvadora e verdade que liberta. Não tem por que você viver com medo: “Será que, se eu falhar, eu vou para o inferno?” Não, você não vai para o inferno. João, na primeira carta, capítulos 1 e 2, deixa claro que sim, nós vamos pecar, vamos errar uns com os outros. Porém, o verdadeiro crente não vive no pecado, ele não ama mais o pecado como o amava outrora.
Então, como essa graça salvífica e verdade que liberta se aplicam no dia a dia? Primeiro, no nosso relacionamento com Deus. A graça salvadora e a verdade que liberta nos permitem ter um relacionamento íntimo com Deus, baseado em confiança e amor, não em medo ou obrigação. Eu estou aqui porque eu amo Jesus. É muito difícil estar aqui nesta manhã, principalmente quando eu olho para a minha família e vejo a minha família sofrendo a dor do luto. Mas eu não estou aqui por obrigação. Estou aqui porque eu amo Jesus. Vou seguir a minha caminhada cristã porque eu amo Jesus, não porque eu tenho medo do inferno, porque eu tenho um relacionamento com Deus.
Segundo, se aplica no relacionamento com os outros. A graça que recebemos nos capacita a perdoar e amar os outros, mesmo quando é difícil. A verdade nos ajuda a viver com integridade e honestidade. Se Jesus me perdoou, quem sou eu para não perdoar o outro? Se Jesus te perdoou, quem é você para não perdoar o outro? “Ah, pastor, ele me fez isso, isso, isso.” Não interessa. Você fez algo muito pior para Deus, e você foi perdoado por Deus. Quem é você para não perdoar? “Pastor, é muito difícil estender a mão para alguém que está caído, sabendo que aquela pessoa está caída porque ela quis.” Se Jesus estende a mão, quem somos nós para não estender? Jesus veio para restaurar o relacionamento do homem com o homem também.
Se aplica também na tomada de decisões. A verdade de Cristo nos guia em nossas escolhas, ajudando-nos a discernir o certo do errado e a viver de acordo com a vontade de Deus. Quando olhamos para Cristo, nós enxergamos o melhor caminho para seguir.
E, por último, na superação dos desafios. Como essa graça salvífica e verdade que liberta se aplica no dia a dia através da superação de desafios? A graça de Deus nos sustenta nos momentos difíceis, e a verdade nos dá esperança de que ele está no controle, mesmo quando as circunstâncias parecem desesperadoras. Eu fiquei sabendo do falecimento do meu sogro às 5 horas da manhã. Ele faleceu às 4 horas e 1 minuto. Eu fiquei sabendo uma hora depois. Muito eu orei por um milagre. Um dos nomes do Senhor é Jeová Rafá, o Deus que cura. Diariamente, eu orava ao Senhor, dizendo: “O teu nome é Jeová Rafá, Deus que cura. Senhor, cura o meu sogro. Ele tem apenas 69 anos, ele tem muito que viver.” Depois que eu recebi a notícia, a primeira coisa que me veio à mente foi: “Jeová Rafá falhou.” Mentira de Satanás. Jeová Rafá não falha. Quando eu vi isso na minha mente, logo em seguida eu trouxe à memória aquilo que pode me dar esperança: “O Necamut não falha, o Deus que consola.” Se Deus não curou meu sogro, foi vontade dele levar o meu sogro para a glória. Até porque Deus tem prazer na morte dos santos. Foi vontade dele ter o meu sogro com Ele, vivendo a eternidade. Se Deus permitiu que a minha família passasse por esse momento, é porque existe consolo para nós. Jeová Rafá não falha. Ele cura quem ele quer, na hora que ele quer, porque Ele é Deus, Ele é soberano, Ele tem o poder da história em suas mãos. Assim como o Necamut também não falha. Se Ele levou, é porque Ele tem consolo para minha família. Se Ele levou o teu pai, Joice, é porque ele tem consolo para você. para Maria, para o Joaquim, epara todos aqueles que sofreram esse tempo conosco. Ele tem consolo para todos.
E aqui, então, me veio à memória uma música que eu gostava de cantar com a Maria, que diz assim: “Um dia a gente aprende a confiar em o Deus que faz milagres, que ouve a nossa oração, que está presente aqui. Um dia a gente aprende a confiar em um Deus que faz milagre, não o milagre que eu quero que Ele faça, mas o milagre que Ele quer fazer.” E o maior milagre que Ele quer fazer neste momento na minha casa é o milagre do consolo. E a música continua dizendo: “Um dia a gente aprende a dar um passo de cada vez, mais sem duvidar, mais sem duvidar. Ele continua sendo bom, Ele continua sendo Deus. Ele continua sendo bom, Ele continua sendo Deus.” Então, chega o dia de ver tudo o que se aprendeu. E aí, chegar até o que não se pode ver, chega o dia de entender até ouvir o não de Deus, mas sem duvidar, mas sem duvidar. Ele continua sendo bom, Ele continua sendo Deus.
Joice, chegou a hora de praticar tudo aquilo que nós aprendemos na escola bíblica dominical. Chegou a hora de praticar tudo aquilo que nós ouvimos neste púlpito. Chegou a hora de praticar tudo aquilo que nós aprendemos na quarta-feira, quando falamos que Deus é soberano, Ele está no centro da história. Chegou a hora de praticar e provar o quanto Deus é bom.
Quero concluir essa mensagem dizendo que o Verbo é eterno e divino. Logo, nossa adoração, obediência e entrega devem ser direcionadas a Ele. Segundo, o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Assim como Jesus se humilhou, Ele nos chama a abandonar o orgulho, a autossuficiência, a rebeldia, e a trilhar esse caminho de humilhação que Ele trilhou. E terceiro, o Verbo revelou a graça e a verdade de Deus. Ele, e somente Ele, tem poder para restaurar o nosso relacionamento com Deus, restaurar o nosso relacionamento com o próximo, nos ajudar na tomada de decisão, como também nos ajudar a superar os desafios que temos enfrentado.
Então, nesta manhã, eu gostaria de orar por você que deseja adorar, obedecer e se entregar a Jesus. O coração humano é uma fábrica de ídolos funcionando a todo vapor. Se você não adora o Deus verdadeiro, você adora outra coisa. Nesta manhã, eu te convido a abrir mão de todos os teus ídolos e se entregar a Jesus, rendendo adoração e obediência somente a Ele. Eu também gostaria de orar por você que deseja vencer o orgulho, a autossuficiência e a rebeldia, você que até este momento tem lutado com a força do próprio braço. Não vai conseguir. A minha religião não tem poder para te salvar. Se, porventura, a tua religião for diferente da minha, a tua religião também não terá poder. Só quem tem poder para salvar você é Jesus. Mas, para isso, você vai precisar trilhar um caminho de humilhação, assim como Jesus trilhou, a começar por abandonar quem você é e deixar Ele reinar na tua vida.
E, por último, eu gostaria de orar por você que deseja provar da superação em meio às dificuldades, você que, neste momento, está precisando de força para superar alguma dificuldade e entendeu que em Jesus você tem a resposta. Se você se enquadra em um desses temas, eu te convido a se colocar de pé, porque eu gostaria de orar por ti.
Em Cristo,
Pr Tiago Matias
Comentários
Postar um comentário